A solidão é um dos sentimentos mais devastadores que o ser humano pode sentir. Prova disso, foi quando Deus disse: “Não é bom que o homem viva só” (Gn 2:18). Deus sabia exatamente o que era e o que não era bom para o homem. E, definitivamente, a solidão não era algo que Deus tinha planejado para o homem. Acontece que a solidão, assim como satanás, tem nos rondado como um leão querendo nos tragar.
Há alguns dias, Caroline Soares, uma jovem de 19 anos, sofreu um acidente de carro e ficou três dias dentro de um riacho, sem comer e bebendo água do riacho. Ela foi encontrada por um motorista que passava pela rodovia, resgatada pelos bombeiros e levada para um hospital da cidade de Fernandópolis (SP).
Três dias. Setenta e duas horas de solidão. Mas quero olhar com a ótica de Deus para este caso assim como olhamos para historia de Jó. Eu convido você a viajarmos na história de um camarada que viveu uma das maiores solidões que um ser humano poderia viver: Jó. Homem reto e íntegro aos olhos de Deus.
Passou por várias provações físicas, psicológicas e espirituais. E, no auge de sua solidão, ele encontra conforto em um caco de telha (Jó 2:8), assim como Caroline encontrou nas águas do riacho. O Salmo 121:1 diz: “Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro?”. Caroline olhou para a água e Jó para um caco de telha. Ambos não acabaram com a solidão ou com o sofrimento, mas lhes deram forças para superar o momento.
E nós? Será que em momentos assim, conseguiríamos enxergar o socorro bem presente na hora da angústia, materializado no que, aos nossos olhos, julgamos ser insignificante?
Entendamos como diz a canção: “Na folha que cai, na flor que brota, na onda que vai, no vento que sopra, (em um caco de telha e na água de um riacho), Deus está, eu sei, Deus está” (Paulo César Baruk).
Entendamos como diz a canção: “Na folha que cai, na flor que brota, na onda que vai, no vento que sopra, (em um caco de telha e na água de um riacho), Deus está, eu sei, Deus está” (Paulo César Baruk).
D.C. Anderson Zanella congrega na IAP em Itatiba (SP) e é vice-diretor da Rumap Paulista.